quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Polícia procura câmeras que ajudem em caso de jovem morta em SP

Thayná de Oliveira, 16, pode ter sido estrangulada na Zona Sul.
Polícia apura se ela marcou encontro pela internet antes de morrer. 


Policiais do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) estão fazendo uma varredura na região onde a jovem Thayná de Oliveira, de 16 anos, foi encontrada morta, no Campo Limpo, Zona Sul de São Paulo, para descobrir se câmeras registraram o momento do crime ou alguma ação que leve ao assassino.
O corpo de Thayná foi encontrado na calçada de uma rua, no fim da tarde desta quarta-feira (9). O delegado Jorge Carrasco, diretor do DHPP, disse em entrevista nesta quinta (10) que, “aparentemente”, não havia sinais de violência sexual na vítima. Uma das hipóteses é que ela tenha ido se encontrar com uma pessoa depois de marcar um encontro pela internet.
“Possivelmente, ela foi morta por estrangulamento. Havia sinais na região do pescoço e um cordão (de tapeçaria) próximo ao corpo”, contou a delegada Cintia Tucunduva, titular da Delegacia de Homicídio Contra a Criança e o Adolescente. A polícia espera o laudo do Instituto Médico-Legal para ter certeza da causa da morte e se houve violência sexual. Cintia e Carrasco informaram que já têm indícios da motivação do crime, mas não os revelaram com o argumento de que poderiam atrapalhar as investigações.

O delegado fez um apelo aos pais para que acompanhem a navegação de seus filhos na internet porque se não fizerem isso “indivíduos com distúrbios podem marcar encontros e acontecem tragédias como essa”. Cintia contou que a jovem morreu em um intervalo de duas horas – entre 15h e 17h. “A adolescente estava em casa. Saiu sem avisar os familiares. Era uma garota que estudava, sonhava em ser engenheira.”
Thayná, de família evangélica, morava com os pais e uma irmã. “Parecia ser uma boa aluna. Fazia uso de redes sociais, do Facebook. Pode ser que esse crime tenha relação com o uso dessas redes sociais”, disse Cintia.
Os policiais estão agora analisando o computador que foi apreendido na casa da vítima. De acordo com a delegada, até o fim da tarde desta quinta, só duas pessoas haviam prestado formalmente depoimento: um homem que viu o corpo na rua e um amigo que reconheceu a vítima morta. Segundo a polícia, o enterro de Thayná está previsto para a manhã desta sexta (11).

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